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Os riscos do mercúrio para o meio ambiente
28/10/20 | Curiosidades

Os riscos do mercúrio para o meio ambiente

O mercúrio é um metal pesado que pode trazer risco não só para os seres humanos mas também para outras formas de vida. Conheça seus principais riscos para o meu ambiente.

Quem tem um daqueles termômetros em casa provavelmente já ficou com medo de quebrá-lo e espalhar mercúrio pelo chão, já que o metal é considerado bastante perigoso quando em contato com o corpo. Porém, tal preocupação possui fundamento? A resposta é que sim! O mercúrio pode ser bastante danoso, sobretudo para o meio ambiente.

O que é o mercúrio?

O mércúrio é um metal encontrado naturalmente na crosta terrestre, de forma orgânica e inorgânica; e nos estados sólido, dissolvido ou gasoso. Representado pelo símbolo Hg – derivado do latim hydrargyrum -, o mercúrio é um componente perigoso quando lançado na atmosfera ou no solo. No sistema aquático, o metal atinge a forma metilmercúrio, considerada a mais tóxica e prejudicial.

O mercúrio produzido pela ação humana

As principais fontes de liberação de mercúrio causadas por atividades humanas são:

- Queima de carvão, petróleo e madeira;

- Mineiração de ouro; e

- Fabricação de produtos que utilizam o mercúrio.

O mercúrio aproveitado pela ação humana

Liberado de maneira natural em processos órgânicos como a queima de carvão, outras formas do mercúrio são utilizadas em fabricação de materiais para uso das sociedades, como:

- termômetros e barômetros;

- lâmpadas fluorescentes;

- amalgmas odontológicas;

- baterias;

- reagentes químicos;

- anticépticos;

- tintas.

Contaminação por mercúrio

O contágio irresponsável de mercúrio, bem como o lançamento da forma gasosa no ambiente de forma descontrolada podem ser extremamente prejudiciais para a saúde humana. O nível de toxidade depende da concentração e do estado do mercúrio. A forma inorgânica e líquida, por exemplo, pode se ligar muito rápido à corrente sanguínea de um ser humano e causar danos graves ao sistema neurológicos.

Outros níveis de contato podem causar problemas ao longo do tempo, como diarreia, náuseas, ansiedade, desmaios, fraqueza, dores no estômago e até ocorrências de turmores.

No solo, o mercúrio também causa o empobrecimento da fertilidade, chegando a inutilizar completamente uma região. Na água é ainda pior, já que as móleculas do metal rapidamente contaminam os rios e ocasionam na morte de espécies. Se ocorrer em lençóis freáticos empregados no abastecimento de populações, podem tornar a água imprópria para o consumo.

Como realizar o descarte correto do mercúrio?

Por conta da toxidade do mercúrio e de seus riscos para os próprios seres humanos, indivíduos e indústrias precisam de bastante cuidado no momento do descarte dos materiais que possuem o metal como componente.

Ao se deparar com qualquer resto de mercúrio – como lâmpadas quebradas e termômetros velhos -, o correto é isolar a área e pegar algum equipamento de proteção individual, como máscaras e luvas, para realizar o recolhimento completo de qualquer vestígio do metal. Tudo deve ser colocado em uma embalagem vedada e descartado em algum posto de coleta.

Há nas cidades diversas farmácias e outros estabelecimentos que realizam o recebimento do mercúrio, bem como de pilhas e baterias. Esses locais estão preparados para fazer um encaminhamento correto e seguro do material, portanto, nunca é viável liberá-lo por conta própria em lixeiras ou em outros ambientes.

Já para empresas como hospitais, que contam com uma grande quantidade do material, é preciso recolhê-lo com o mesmo nível de cuidado, catalogá-lo e encaminhar para unidades maiores de processamento do metal.

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